Rebranding como estratégia de marketing

Rebranding: mais do que uma nova aparência, é uma reinvenção estratégica. Descubra como marcas transformam sua identidade para se adaptar a um mercado em constante mudança e superar expectativas dos consumidores.

Rebranding a essência

Rebranding é basicamente quando uma marca decide se reinventar. Não é só trocar o logo ou o slogan. É uma mudança completa, desde o visual até a mensagem e, às vezes, até o nome. Isso tudo para se manter firme e forte no mercado e atender às expectativas que não param de mudar.

De acordo com Keller e Swaminathan, no livro Strategic Brand Management de 2020, o rebranding é sobre criar um novo espaço no mercado para uma marca já conhecida, mas que quer se destacar da concorrência em um ambiente que está sempre mudando.

Se você quiser entender tudo sobre design de marcas, para gerenciar uma equipe criativa, cuidar da marca da sua empresa ou até mesmo para prestar serviço como designer de marcas, temos uma ótima notícia: A formação em design de marcas – Brand vai de encontro a tudo isso.

E por que isso é tão importante? Wheelwright e Clark explicaram no livro Revolutionizing Product Development lá em 1992 que se uma marca não se atualiza com as mudanças tecnológicas, as novas preferências dos consumidores ou até mesmo as normas regulatórias, ela pode acabar ficando para trás. Então, renovar a marca não é só uma opção legal, é essencial para se manter relevante.

O rebranding não é só sobre ter ideias criativas para o visual ou a narrativa. É entender a fundo o que a sua marca representa e como você pode alinhar isso com o que é novo, sem perder a essência de quem vocês são. É uma balança entre o velho e o novo, onde cada passo precisa ser pensado com cuidado.

Neste artigo, vamos mergulhar nas razões para fazer um rebranding, nos desafios que podem aparecer pelo caminho e no impacto que essas mudanças podem ter na forma como os consumidores veem a marca. Queremos que você entenda direitinho por que é tão importante manter sua marca fresquinha e relevante no mundo de hoje.

Rebranding e suas motivações

Adaptando-se a Novos Mercados

Sabe quando uma marca decide entrar em novos mercados? Isso normalmente significa que ela tem que dar uma repaginada na identidade para bater com o que a galera lá espera e respeita. No livro Global Marketing de 2019, o Hollensen fala sobre isso. Ele diz que adaptar sua marca para diferentes lugares pode significar mudar um monte de coisa, desde como você se posiciona no mercado até como você fala e o que seu produto tem de especial, tudo para garantir que você vai ser bem recebido e entender a vibe local.

Esse rolê de ajustar a marca não é só uma mudança por fora. É uma estratégia da pesada que busca realmente conectar a marca com as pessoas de um novo lugar, levando em conta o que elas curtem e esperam. É sobre entender e respeitar as diferenças.

Resposta a Mudanças no Comportamento do Consumidor

Olha só, o jeito que as pessoas compram e o que elas valorizam tá sempre mudando, né? Pode ser por causa de novas tendências que estão bombando, uma crise econômica, as últimas tecnologias ou até mudanças na sociedade. Kotler e Keller, no livro Marketing Management de 2016, falam que sacar essas mudanças é super importante se você quiser que seu rebranding dê certo. Tipo, agora que todo mundo tá ligado na sustentabilidade, várias marcas estão mudando seus valores e o jeito de fazer as coisas para atrair quem se preocupa com o meio ambiente. E não é só porque fica bem na foto, não. Isso também ajuda a marca a se firmar no mercado e a criar uma galera fiel que realmente curte o que a marca representa.

Necessidade de Modernização e Inovação

Evolução logotipo Rede Globo

A Globo deu uma repaginada no logo deles lá em 2014. Eles queriam que ficasse com a cara da nova era digital, sabe? Então, eles simplificaram o logo antigo, suavizaram as formas e jogaram umas cores mais vivas, tudo pensando em como isso ia aparecer nas telas dos celulares e computadores.

E falando em digital, não é só sobre ter um site bonitinho, viu? No livro Leading Digital, de 2014, os autores Westerman, Bonnet e McAfee falam que as marcas precisam realmente se ligar nas tecnologias novas e na forma como elas conversam com a galera. O rebranding é isso aí: trazer novidades tecnológicas, dar uma cara nova para as interfaces e fazer tudo ficar mais rápido e interativo. Não é só dar um tapa no visual, é mudar mesmo a forma como a marca se mostra e interage no mundo online.

Esses rolês todos são essenciais para uma marca se manter firme e crescer em um mercado que não para de mudar. Tem que entender bem de rebranding e aplicar direitinho para a marca continuar relevante e crescendo no meio dessa loucura toda.

Desafios e Riscos do Rebranding

A Complexidade da Mudança de Identidade

Mudar a identidade de uma marca não é só trocar logo ou slogan, não. É um negócio bem mais complicado. O Urde, lá em 2003, já falava que isso mexe com tudo: desde como a marca fala até como ela se comporta e é vista pelas pessoas. O negócio é que você tem que mudar como a galera vê sua marca, sem deixar de lado quem já curte o que você faz, e ainda por cima chamar atenção de novos clientes. É um malabarismo danado! Tem que planejar tudo nos mínimos detalhes e fazer as mudanças com muita atenção, pra garantir que tudo esteja alinhado com o que você quer que sua marca represente daqui pra frente.

Riscos de Não Atingir o Público-Alvo

Quando uma marca tenta se reinventar e acaba não acertando o alvo? Então, isso é super arriscado porque pode confundir todo mundo e fazer a galera deixar de ser fiel. O Keller, em 2013, falou que um dos maiores micos que uma marca pode pagar durante um rebranding é não conseguir conectar essa nova cara com o que os consumidores realmente querem e esperam. Se rolar uma dessas, as pessoas podem começar a achar a marca falsa ou sem graça, o que diminui o interesse delas e, no fim das contas, pode até prejudicar a grana que a marca ganha. É um baita desafio acertar isso aí!

O Desafio de Manter a Essência da Marca

Manter a vibe original da marca enquanto tenta inovar é tipo andar numa corda bamba. Aaker e Joachimsthaler, lá em 2000 no livro Brand Leadership, falaram sobre como é importante não perder os elementos que são a cara da marca, mesmo tentando se atualizar ou chegar em novos mercados. A essência da marca é tipo o coração dela, tem que cuidar para não perder isso, para que tanto os clientes de sempre quanto os novos consigam se conectar com a nova versão da marca. O grande lance é descobrir como se renovar sem perder aquela essência que a galera já conhece e confia.

Essa jogada envolve muito equilíbrio, você tem que manejar bem as mudanças sem perder a continuidade. Por isso, planejar direitinho é fundamental para evitar riscos e fazer com que a transformação realmente valha a pena.

Ah, e só pra não confundir: rebranding, mudança de marca e atualização de marca podem parecer a mesma coisa, mas cada termo tem um significado próprio e implicações diferentes para o marketing e a identidade da empresa. É bom sacar as diferenças para saber qual estratégia bate mais com o que sua marca precisa.

Mudança de Marca

Então, imagina que uma marca decide fazer uma transformação completa. Estamos falando de mudar o nome, o logo, toda a identidade visual e até repensar como ela aparece no mercado. É uma mudança daquelas bem profundas. Muzellec e Lambkin, em um estudo de 2006 sobre rebranding corporativo, explicam que isso geralmente acontece por grandes motivos, como fusões ou aquisições, ou até porque a marca precisa se desvincular de alguma situação negativa do passado.

Atualização de Marca

Atualizar a marca não é nada radical, é mais um tapa no visual mesmo. A ideia é só deixar tudo com uma cara mais moderna, seguindo o que tá na moda em design e o que a galera espera ver. Não é sobre mudar os valores da marca ou o que ela promete, é mais sobre dar um refresh no look para continuar chamando atenção no mercado. Keller fala em 2013 que isso é super comum, especialmente para as marcas que querem se manter por dentro sem ter que revirar tudo de cabeça para baixo.

Rebranding Completo

Quando você ouve falar em rebranding completo, é muito mais que só mudar o visual da marca. É tipo uma reforma total, a marca mergulha fundo pra revisar tudo: desde a missão e valores até os objetivos estratégicos, como Aaker comentou em 2012 no livro Brand Relevance. Não é só trocar o logo ou as cores; é alinhar tudo que a marca representa com as novidades do mercado e o que os clientes esperam hoje em dia. Isso pode significar mudar o jeito que falam com a galera, a experiência que oferecem e até os produtos ou serviços que vendem.

Olins também falou algo interessante em 2014 no Brand New: um rebranding de verdade precisa olhar a marca como um todo. Não é só a aparência que conta, mas também como a cultura da empresa e suas operações refletem essas novas ideias e valores.

Então, antes de decidir fazer um rebranding, a marca tem que pensar direitinho por que quer fazer isso, o que espera alcançar e como isso vai afetar tanto a visão dos clientes quanto o funcionamento interno. Entender bem essas coisas é importante para garantir que as mudanças vão realmente ajudar a marca a crescer e manter os clientes fiéis a longo prazo.

Utilização de Elementos de Identidade Visual e Estratégias de Marca

Ter uma identidade visual que manda bem é super importante se você tá pensando em dar uma renovada na marca. Chermayeff, Geismar e Haviv, no livro deles Identify: Basic Principles of Identity Design in the Iconic Trademarks de 2011, falam que a identidade visual é muito mais que só a cara da marca. Na verdade, ela mostra a personalidade, a missão e os valores da marca, tipo um reflexo de tudo que ela representa. Agora, vou te mostrar algumas técnicas para fazer bom uso desses elementos na prática.

Consistência Visual: Sabe quando tudo na marca combina perfeitamente? Isso se chama consistência visual. Desde o logo até as cores, fontes e imagens, tudo tem que seguir o mesmo estilo, seja online ou na loja física. O Wheeler, no livro Designing Brand Identity de 2017, diz que manter esse padrão ajuda muito não só a fazer a marca ser reconhecida na hora, mas também a construir uma confiança firme com quem compra. Então, não é só nos anúncios que essa unidade visual é necessária, mas em tudo mesmo, como nas embalagens e até na decoração das lojas.

Alinhamento com a Missão da Empresa: Então, falando sobre como tudo se encaixa na identidade visual de uma marca, é importante que tudo isso reflita o que a empresa quer representar, Kapferer bate nessa tecla no livro dele, The New Strategic Brand Management de 2012. Ele fala que quando os elementos visuais estão alinhados com a missão e os valores da empresa, isso não só passa a mensagem certa de forma clara, mas também fortalece a história que a marca quer contar. Isso ajuda a criar uma conexão mais forte e emocional com quem vê, faz as pessoas realmente sentirem o que a marca representa.

Engajamento de Stakeholders: Na hora de dar uma cara nova para a marca, conversar com todo mundo envolvido é super importante para que tudo saia como planejado. Freeman já dizia em 2010, no livro Strategic Management: A Stakeholder Approach, que não são só os clientes e os funcionários que importam, mas também os investidores, parceiros e até a comunidade local. Bater um papo com essa galera toda pode abrir os olhos para várias coisas sobre como a marca é vista e como as mudanças podem ser aceitas. Além do mais, quanto mais as pessoas se sentirem parte do processo, mais elas vão curtir e apoiar o novo visual da marca.

Coesão entre os Elementos de Marketing: Manter tudo alinhado na hora de atualizar a marca é essencial. Kotler e Keller no livro Marketing Management de 2016 falam bastante sobre como é importante que a identidade visual da marca converse direitinho com tudo o mais, tipo as campanhas publicitárias, as promoções e até os eventos. Quando você faz essa integração direito, não só a comunicação fica mais redondinha, mas também dá um up na presença da marca no mercado. É tipo juntar as peças de um quebra-cabeça para formar uma imagem perfeita.

Monitoramento e Adaptação: Então, depois de dar uma repaginada na marca, é essencial ficar de olho para ver se tudo tá indo bem. O Aaker no livro Building Strong Brands de 2010 diz que é mega importante checar sempre como a galera tá vendo essa nova cara da marca e se tá realmente batendo com o que você queria alcançar. Isso significa ouvir o que os clientes têm a dizer, dar uma olhada nas tendências de mercado e, se precisar, fazer uns ajustes aqui e ali. Mudar algumas coisas com base no que tá rolando no mercado ou no que o pessoal curte ou não curte pode fazer uma baita diferença.

Pra que tudo isso funcione bem, tem que planejar direitinho e ser meticuloso na execução. A identidade visual não é só um enfeite, é uma ferramenta poderosa que, se usada direito, pode realmente elevar a sua marca, fazendo ela crescer e se destacar na competição.

Resumo dos Aspectos Importantes

Então, neste artigo a gente deu uma olhada no que envolve o rebranding e por que ele é tão importante para quem cuida de marcas. Falamos sobre os motivos que levam as marcas a se reinventarem, como precisar se ajustar a novos mercados ou responder às novidades no comportamento dos consumidores. Também tocamos nos desafios que isso traz, tipo o quanto é complicado mudar toda a identidade de uma marca e o perigo de não conseguir conectar com as pessoas certas. Por fim, falamos sobre como é fundamental manter o que a marca tem de único, mesmo fazendo grandes mudanças no visual e na estratégia.

Impacto na Prática do Designer Gráfico

Para quem trabalha com design gráfico, fazer um rebranding é a chance de botar pra jogo toda aquela criatividade e técnica de um jeito bem pensado. É super importante que os designers peguem a manha do mercado e do que a galera espera ver. Assim, eles podem criar visuais que, além de bonitos, passem a mensagem certa sobre o que a marca representa. Nesse momento, tem que saber balancear a inovação no visual com a estratégia da marca, para garantir que as mudanças ajudem a fortalecer a presença da marca e a conectar com todo mundo envolvido.

Considerações Finais

O rebranding é tipo um superpoder para as marcas. Se feito do jeito certo, pode dar uma energia nova pra marca, aumentar sua presença no mercado e melhorar a relação com os clientes. Mas ó, não é tão simples quanto parece. Precisa entender muito bem de marketing e design, além de rolar uma boa sintonia entre a galera envolvida. Para quem trabalha na área, é uma oportunidade incrível de realmente fazer a diferença na transformação de uma marca, o que é super empolgante, mas também bem desafiador. Então, se for mergulhar no rebranding, tem que ir com tudo, planejar cada detalhe para garantir que a nova cara da marca esteja alinhada com o que ela quer alcançar no futuro.

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Referências

  1. Aaker, D. A., & Joachimsthaler, E. (2000). Brand Leadership. New York: Free Press.
  2. Aaker, D. A. (2010). Building Strong Brands. New York: Free Press.
  3. Aaker, D. A. (2012). Brand Relevance: Making Competitors Irrelevant. San Francisco: Jossey-Bass.
  4. Chermayeff, I., Geismar, T., & Haviv, S. (2011). Identify: Basic Principles of Identity Design in the Iconic Trademarks. New York: Rockport Publishers.
  5. Freeman, R. E. (2010). Strategic Management: A Stakeholder Approach. Cambridge: Cambridge University Press.
  6. Hollensen, S. (2019). Global Marketing. Harlow: Pearson Education.
  7. Keller, K. L., & Swaminathan, V. (2020). Strategic Brand Management. Harlow: Pearson Education.
  8. Kotler, P., & Keller, K. L. (2016). Marketing Management. Harlow: Pearson Education.
  9. Kapferer, J.-N. (2012). The New Strategic Brand Management: Advanced Insights and Strategic Thinking. London: Kogan Page.
  10. Muzellec, L., & Lambkin, M. (2006). “Corporate rebranding: Destroying, transferring or creating brand equity?” European Journal of Marketing, 40(7/8), 803-824.
  11. Olins, W. (2014). Brand New: The Shape of Brands to Come. London: Thames & Hudson.
  12. Urde, M. (2003). “Core value-based corporate brand building.” European Journal of Marketing, 37(7/8), 1017-1040.
  13. Westerman, G., Bonnet, D., & McAfee, A. (2014). Leading Digital: Turning Technology into Business Transformation. Boston: Harvard Business Review Press.
  14. Wheelwright, S. C., & Clark, K. B. (1992). Revolutionizing Product Development: Quantum Leaps in Speed, Efficiency, and Quality. New York: Free Press.
  15. Wheeler, A. (2017). Designing Brand Identity: An Essential Guide for the Whole Branding Team. Hoboken: Wiley.

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